Na manhã desta terça-feira (14) duas empresas especializadas foram ao Ouro Verde para avaliar e orçar os serviços de remoção de parte do telhado. "A remoção foi uma solicitação dos peritos da criminalística para facilitar o acesso ao piso interior do teatro", informa a reitora da UEL, Nádina Moreno.
Segundo a reitora, não há risco de desabamento do que restou do prédio, inclusive a estrutura da fachada permanece preservada. Parte do prédio ainda está interditada pela perícia e Corpo de Bombeiros. A reitora explica que a Universidade aguarda o relatório final dos peritos do Instituto de Criminalística de Londrina, com informações sobre as causas do incêndio para depois tomar as providências administrativas cabíveis neste caso. "O objetivo é começar a reconstrução do Ouro Verde o mais rápido possível, ainda este ano", completa a reitora.
A elaboração do projeto para a reconstrução do teatro durará cerca de 90 dias. Já a reconstrução do prédio, segundo a administração da UEL, está orçada em aproximadamente R$ 24 milhões. Na avaliação da diretora da Casa de Cultura, a professora Magali Kleber, a reconstrução do teatro exige um estudo aprofundado no sentido de garantir uma estrutura segura e uma acústica de qualidade. "Teremos um teatro maravilhoso em breve", diz.
Magali diz que os festivais e apresentações previstas para acontecer este ano no Teatro Ouro Verde estão mantidas. "As providências para garantir a programação mensal da temporada e os concertos didáticos estão sendo tomadas", salienta. A administração da Universidade planeja transferir os espetáculos e concertos para outros teatros da cidade.
Já o ator Paulo Braz, diretor e produtor cultural da Divisão de Artes Cênicas da Casa de Cultura da UEL, aposta na reconstrução imediata do Teatro Ouro Verde. Ele classifica o teatro como "a maior sala de espetáculos de Londrina", pois recebe as mais complexas apresentações do ponto de vista técnico.