Londrina

Empresários alegam prejuízos com obra da trincheira e fecham as portas

06 abr 2023 às 08:40

“Sobrevivemos a uma pandemia (de Covid-19) nesse endereço, mas infelizmente não sobrevivemos a essa obra”. 


O desabafo é de Eliane Roza, gerente de uma papelaria na avenida Rio Branco, na área central de Londrina, a poucos metros do cruzamento com a avenida Leste-Oeste, onde desde janeiro de 2020 está sendo construída uma trincheira.


A empresa fechará as portas no lugar no próximo dia dez após três anos de funcionamento. O aviso, inclusive, já foi colocado na porta e a estrutura interna está sendo desmontada.


A alegação para a medida drástica foi a queda de 70% dos clientes nos últimos meses por conta dos transtornos gerados pela obra. Nem o período de início de ano letivo alavancou as vendas. 


“Viemos tentando de várias formas (manter), tirando recursos de outros lugares, mas não tivemos sucesso. Reduzimos alguns itens, mudamos estratégias, porém, a única solução neste momento foi fechar a loja. É muito triste, temos funcionários que não teremos como remanejar”, lamentou. 


A papelaria manterá as lojas da avenida Tiradentes, na zona oeste, e em Cambé (Região Metropolitana de Londrina).


Este é o segundo comércio que anuncia o fim das atividades em menos de uma semana justificando problemas com a construção da trincheira, que deveria ter ficado pronta em janeiro deste ano, entretanto, a prefeitura autorizou aditivo de seis meses, prazo que a empresa responsável já avisou que não conseguirá cumprir. 


A empreiteira precisará de, no mínimo, mais três meses, como informou em reunião com representantes do município.


A proprietária de uma oficina mecânica localizada na Leste-Oeste, bem em frente à obra, relatou que o estabelecimento ficou praticamente ilhado, impedido a chegada de clientes. 


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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