Na primeira quinzena de janeiro, os contribuintes londrinenses começarão a receber os carnês do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) 2025. O primeiro lote terá vencimento em 31 de janeiro e o segundo lote, em 14 de fevereiro. Para o próximo ano, foi aplicada uma atualização monetária de 4,77%, acompanhando o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), medido pelo IBGE. Os pagamentos poderão ser feitos à vista, com desconto de até 15%, ou parceladamente em 11 vezes, sem juros, mas sem desconto.
A Secretaria Municipal da Fazenda ainda não tem o número de carnês lançados, mas prevê um número maior do que os 278.921 emitidos em 2024. A estimativa é que sejam enviados entre 285 mil e 290 mil. “Até o dia 10 ou 15 (de janeiro) o pessoal vai receber os primeiros carnês. Dividimos em dois lotes por causa do volume, para não sobrecarregar nem a gráfica e nem os Correios”, disse o diretor de Tributação Imobiliária da Secretaria Municipal da Fazenda, Fabio Tano.
Até o dia 10 de janeiro, a secretaria acredita que os carnês também já estarão disponíveis no site da prefeitura para consulta ou impressão da segunda via.
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Os valores a serem arrecadados com o imposto no próximo ano ainda não foram divulgados. No exercício de 2024, o valor líquido lançado, entre IPTU e Taxa de Coleta de Lixo, foi de R$ 517 milhões.
O reajuste de 4,77% conforme o IPCA-15 é previsto em lei. Em 2024, o índice foi um pouco maior, de 4,84%. O valor da Taxa de Coleta de Lixo deve ser definido na semana que vem, segundo Tano.
O diretor de Tributação Imobiliária observou que vem crescendo o número de contribuintes que optam pelo pagamento à vista em razão do desconto progressivo aplicado desde 2018. Aqueles que quitam o imposto em parcela única, têm direito a um desconto mínimo de 10%. A cada ano que o pagamento à vista se repete, o desconto no exercício seguinte sobe um ponto percentual até o limite de 15%. “O desconto progressivo começou em 2018 e alguns já chegaram aos 15% de desconto. Mas se deixar de pagar à vista em um exercício, volta a ter 10% no próximo ano”, explicou.
“A gente está vendo que tem uma adesão cada vez maior (para pagamento) à vista porque, economicamente, é mais atrativo. Não tem nenhum rendimento que chegue a 15%”, observou Tano.