Londrina

Dom Geremias recebe imposição do pálio arquiepiscopal

09 set 2018 às 13:31

O arcebispo da Arquidiocese de Londrina, dom Geremias Steinmetz, recebeu na manhã deste domingo (9) a imposição do pálio arquiepiscopal na Catedral. Centenas de fiéis compareceram à missa especial dedicada ao momento. O arcebispo ganhou o objeto do núncio apostólico, dom Giovanni D'Aniello, embaixador da Santa Sé, personificação jurídica do Vaticano, no Brasil. O pálio é símbolo do serviço e da promoção da comunhão na província eclesiástica e na comunhão com a Sé Apostólica.

Dom Geremias deveria ter recebido o pálio das mãos do Papa Francisco no dia 29 de junho, em Roma, em solenidade de Pedro e Paulo, considerados santos pela Igreja Católica. Porém, não conseguiu viajar e chegar a tempo em razão de problemas com o voo quando estava em São Paulo. "Tínhamos marcado com o núncio para vir até aqui outra data, entretanto tivemos que desmarcar por conta de uma doença do pai dele, que mora na Itália. Agora deu certo. O pálio é um artefato que simboliza, na vida dos bispos e do povo, a questão do pastoreio", destacou o arcebispo.


O pálio é uma das insígnias dos arcebispos e é usado pelos metropolitas nas suas igrejas e na sua província eclesiástica. Consiste em uma tira de lã branca com seis cruzes negras. Conta com dois apêndices, sendo um na frente e outro nas costas. Feito pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecília, em Roma, utiliza a lã de dois cordeiros, que são oferecidos ao papa em 21 de janeiro de cada ano, na solenidade de santa Inês, declarada pelos católicos como padroeira da pureza e da castidade.

Desde 2015, o papa apenas a entrega o pálio. A imposição é feita nas arquidioceses pelo núncio apostólico no país. Ao assumir a Arquidiocese de Londrina, dom Geremias Steinmetz passou a ser o bispo metropolita da Província Eclesiástica de Londrina, que engloba, além da Arquidiocese de Londrina, composta por 16 cidades e 84 paróquias, as dioceses de Apucarana, Cornélio Procópio e Jacarezinho, no Norte e Norte Pioneiro paranaense. Até o século 5, o pálio era usado somente pelo pontífice, chefe supremo da Igreja Católica.


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