A menina de 6 anos que teria sido molestada pelo padre Marco Túlio Simonini, 51 anos, no último domingo (6), também foi encaminhada para receber atendimento psicológico. Na última terça-feira, a delegada da Mulher, Elaine Aparecido Ribeiro, já havia informado que a primeira criança também já estava recebendo este acompanhamento.
A delegada esclareceu que, por não ter noção, a segunda garota não chegou a negar o ato e sim repetiu a mesma informação da primeira, de que "não houve nada, que era só brincadeira do padre".
Elaine Ribeiro argumentou que o acompanhamento psicológico é importante para as crianças. Com base nisso, após as meninas serem atendidas, um relatório deve ser feito para decifrar que tipo de abuso aconteceu.
Por ter autuado o padre em flagrante e por ter ouvido as testemunhas no local, a delegada informou que deve concluir o inquérito em alguns dias mesmo sem o relatório psicológico.
Além disso, ela ainda espera o laudo do Instituto Médico Legal de Londrina, mesmo classificando como mera formalidade.
"O IML não deu prazo para a entrega dos laudos, mas isso independe. Pelo que conversei com as pessoas no dia, não houve nenhum tipo de lesão, o padre foi preso por ato libidinoso".
Ela ressaltou que apesar do padre ter sido preso por ato libidinoso, o crime foi tipicado como estupro de vulnerável.