A defesa do médico Mauro Tanaka, exonerado pela Prefeitura de Londrina por abandonar o cargo para viajar ao exterior, classificou a sanção administrativa como desproporcional. Em nota enviada à FOLHA, o advogado informou que o ex-servidor adotou todas as medidas para não prejudicar a administração municipal. "Ele buscou junto ao secretário de Saúde a concessão de férias e licenças em atraso para dar o tempo mais do que necessário para análise dos pedidos de aposentadoria a que tinha direito".
De acordo com o corregedor-geral do Município, Alexandre Trannin, a solicitação para Tanaka se aposentar foi negada pela Secretaria de Saúde pela importância da função dele na unidade básica Eldorado, zona leste da cidade. "O investigado resolveu viajar antes mesmo do resultado da análise. Há uma outra falha aí. Se você pede para se aposentar, não é garantia de que irá realmente se aposentar. Desde a data da viagem, em dezembro de 2018, até a conclusão da nossa apuração, foram mais de 570 faltas", disse.
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