Proprietários de escolas particulares avaliam a possibilidade de entrar com uma medida judicial para garantir a realização do Vestibular de Verão da Universidade Estadual de Londrina (UEL) na data inicialmente prevista, de 6 a 9 de janeiro do ano que vem. O Conselho Universitário da UEL decidiu ontem, suspender o concurso por causa da greve dos docentes e servidores que já dura mais de 30 dias. A proposta de apelar à Justiça será discutida em reunião, sábado de manhã, por representantes de cursinhos de Londrina.
Os professores Renato Henrique Guarezi, do Colégio Delta, e Carlos Alberto Bordin, do Sigma, acreditam que uma medida judicial pode ser uma boa solução para 'resguardar os estudantes'. Bordin, que é vereador pelo PPB, diz que os alunos têm dúvidas sobre como proceder. Para Renato Guarezi, qualquer tentativa que possa provocar o cancelamento do vestibular 'é uma falta de bom senso'.
Apesar do concurso estar suspenso, o prazo para as inscrições será respeitado e não há previsão de prorrogação. A assessoria de imprensa da UEL informa que elas podem ser feitas até amanhã (19/10) nas agências da Caixa Econômica Federal ou até o dia 21 de outubro, pela Internet. O Conselho Universitário decidiu que as inscrições só serão homologadas pela Comissão Permanente de Seleção (Copese) depois que o governo estadual negociar a reposição salarial aos professores e funcionários.
* Leia mais em reportagem de Adriana De Cunto na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta sexta-feira