Londrina

Criminalística não conclui morte de paraquedistas

11 jul 2011 às 15:37

A Criminalística não conseguiu concluir o laudo sobre o acidente que terminou com duas mortes no Aeroporto 14 Bis, no último final de semana, em Londrina.

Durante um evento de confraternização, Luis Gustavo Machado da Silva, 34 anos, e Rafael Cescatto, 29, se enroscaram durante o procedimento de aterrissagem. Eles sofreram queda livre superior a 80 metros. Silva, natural de Americana, interior de São Paulo, teve morte instantânea. Já o londrinense foi socorrido com vida e internado no Hospital Universitário, mas não resistiu aos ferimentos.


Provas que teriam que estar no local do acidente foram retiradas. Apenas um dos paraquedas foi repassado ao perito criminal. "Perguntei insistentemente. O paraquedas de uma das vítimas desapareceu", revelou o perito Luis Noboru. Sem o equipamento, a perícia não conseguiu analisar se as mortes foram provocadas por falha humana ou mecânica. As habilitações das vítimas também não foram repassadas para a perícia.


O laudo deve ser remetido à autoridade policial incompleto. Ficam as dúvidas se houve falha humana, o paraquedas de um dos saltadores estava rasgado, eles tinham experiência suficiente para saltar. O laudo criminal deve responsabilizar outra pessoa sobre o fato. "Alterar local de morte, mexer em evidências, é crime também. Está no Código Penal. Tudo será relatado", concluiu.

Nesta segunda-feira (11), a Criminalística foi informada que o paraquedas de Rafael Cescatto está no Aeroporto 14 Bis. Mas o equipamento não pode mais ser usado como prova criminal, por ter sido manipulado. O paraquedas usado por Luis Gustavo Machado não apresentou defeitos.


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