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Foram 93 no mesmo período de 2023

Corpo de Bombeiros registra 171 ocorrências de incêndio neste ano em Londrina

Jessica Sabbadini - Especial para a Folha de Londrina
25 jun 2024 às 19:19
- Jessica Sabbadini
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Há um ditado que diz que com fogo não se brinca, uma vez que as chamas podem trazer riscos à vida e causar danos ao patrimônio. Dados do Corpo de Bombeiros de Londrina apontam o crescimento no número de incêndios em terrenos baldios e nas margens de estradas em Londrina, o que levanta o alerta para os perigos principalmente em dias de tempo seco e quente.


Nos seis primeiros meses de 2023 foram registradas 93 ocorrências de incêndios em vegetação em Londrina; neste ano já são 171. Uma das explicações para o aumento, segundo o tenente Cristian Dal'Maso Ferreira, é o fato de o ano passado ter sido mais úmido. Este ano, com a atuação do La Niña, que traz seca, os focos de incêndio encontraram um cenário ideal. O pico foi no mês de maio, com 53 ocorrências. Em junho, até o dia 23, já foram 47. "A projeção de junho é de que chegue até o final do mês com 60 ocorrências", alerta.

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Ele detalhou que, em 2021, que foi um ano seco também por conta do La Niña, foram registradas 440 ocorrências, quase o dobro do registrado em 2023, com 238. Pelas condições climáticas semelhantes, Londrina tem potencial para, em 2024, alcançar ou superar o número de ocorrências registradas naquele ano. A maioria dos focos de queimadas ocorre em terrenos baldios e em matas localizadas às margens de estradas.

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Segundo ele, quase 100% dos focos de incêndio ocorrem por conta da ação humana, principalmente de pessoas que ateiam fogo em mato. Também há casos de incêndios que começam após o descarte irregular de bitucas de cigarro. "Parece clichê, mas acontece, ainda mais nesse clima seco e quente que estamos, o que fica bem favorável para pegar fogo", alerta.

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O bombeiro afirma que as pessoas não devem ver o fogo como uma forma de "limpar" terrenos baldios.


Além dos riscos visíveis, Ferreira alerta que também há um perigo silencioso. "A fumaça gerada pelos incêndios afeta as pessoas que têm uma predisposição, uma doença", explica, complementando que doenças respiratórias, como rinite e asma podem ser agravadas por conta da fumaça. O clima seco, segundo ele, também contribui para que as fagulhas se dispersem e, com isso, novos pontos de incêndio comecem.


CONTINUE LENDO NA FOLHA DE LONDRINA.

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