Londrina

Controle das pombas será feito regionalmente

14 set 2009 às 12:27

Uma reunião marcada para a próxima sexta-feira (18) deverá regionalizar o problema da superpopulação de pombos em Londrina. Representantes das cidades da região metropolitana (RML) também vão discutir o que fazer para reduzir o número de aves. O principal problema do excesso são as fezes, que poluem locais públicos e podem armazenar bactérias que causam graves doenças, como a criptococose.

A reunião regional foi agendada após a prefeitura de Londrina ter pedido autorização para abater 50 mil pombas amargosas – sendo 8 mil aves por mês durante um semestre. "As pombas têm grande alcance de voo e, por isso, é preciso resolver o problema regionalmente. O problema persistirá se Londrina, isoladamente, adotar medidas. É preciso providências regionais", defendeu o secretário do Ambiente de Londrina, Carlos Levy.


Devem participar do encontro representante do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Secretaria Estadual do Ambiente, e secretários do Ambiente das cidades da RML.


A reunião será às 14 horas desta sexta, na sede da RML.


Autorização


O secretário Carlos Levy demonstrou estar confiante de que o Ibama irá autorizar Londrina a abater as amargosas. "Eles pretendem avaliar o caso de Londrina como um projeto piloto, que poderia ser utilizado como modelo para outras cidades que enfrentam o mesmo problema", disse Levy. "Acredito que nos darão a autorização porque temos adotado outras medidas em conjunto com o abate".


Entre estas medidas estão a construção de um pombal, que deverá ser construído no Cemitério São Pedro, porém, para a pomba urbana (Columba livia). Também foram podadas árvores da região central de Londrina e está sendo testado um repelente sonoro.

O abate seria feito por meio de descolamento da medula das pombas, ou seja, puxando o pescoço das aves. No entanto, para não sentirem dor seriam "sedadas" com formol. (Com informações da Rádio Paiquerê AM).


Continue lendo