Edital aberto
A Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Londrina divulgou nesta segunda-feira o resultado de uma pesquisa de opinião pública realizada com consumidores de pão francês – ou pão de sal. Esse levantamento foi motivado pela discussão sobre um possível "ajustamento de conduta" para a venda por quilo do pãozinho, definida por panificadores de Curitiba há pouco mais de dez dias.
A pesquisa foi realizada por meio da Divisão de Estudos, Orientação, Pesquisa e Divulgação ao Consumidor no último sábado, pela manhã, com cerca de 300 consumidores no calçadão da avenida Paraná (centro). "É uma amostra aleatória, já que pelo calçadão passam vários tipo de pessoas", disse o coordenador. As perguntas feitas ao entrevistados se referem ao lugar no qual se compra o pão, o valor pago por unidade e qual a preferência em relação ao tipo de venda.
A grande maioria das pessoas ouvidas pela pesquisa do Procon (68,21%) manifestou preferência pela maneira atual de comprar pão francês, isto é, por unidade, mas 66,59% desse total não souberam explicar o motivo. Apenas 0,52% consideram que a compra por quilo é mais cara, o mesmo percentual disse não conhecer a venda por quilo e 1,57% conhece esse tipo de venda, mas nunca comprou o produto dessa maneira. "O problema é que o pão de 50 gramas nem sempre tem esse peso. O Procon entende que a venda por quilo é mais justa", disse Tito Valle, coordenador do Procon.
Dos 23,51% que se manifestaram a favor da venda por quilo (praticada por alguns supermercados), 6,06% justificaram sua opinião dizendo que a consideram mais justa. Para 8,21%, é indiferente a maneira como o pão francês será vendido.
O levantamento revela ainda que 69,64% dos entevistados compram pão em padarias, 28,92% em supermercados e 1,44% em outros estabelecimentos. O valor pago por unidade varia principalmente entre R$ 0,21 R$ 0,30 (32,85% dos entrevistados). O preço está entre R$ 0,11 e R$ 0,15 para 7,5% das pessoas ouvidas na pesquisa e entre R$ 0,16 e R$ 0,20 para 5, 71% delas. Menos de um por cento (0,71%) dos entrevistados pagam mais de R$ 0,31 por cada pão e 3,21% não souberam responder.