Londrina

Comitiva da Índia avalia instalar supercomputador em Londrina

20 ago 2024 às 10:00

O governador Ratinho Junior recepcionou nesta segunda-feira (19), no Palácio Iguaçu, uma comitiva do C-DAC (Centro de Desenvolvimento de Computação Avançada), instituição indiana que é referência em pesquisa e desenvolvimento de alta tecnologia. 


Eles estão no Paraná para conhecer as estruturas para implantação de uma rede de supercomputadores nas universidades estaduais, fruto da parceria entre o Governo do Estado e o C-DAC firmada em abril deste ano, quando o governador esteve em missão na Índia.


O memorando de entendimento assinado na ocasião prevê a transferência de tecnologia indiana para que a montagem dos computadores de alto desempenho seja feita no próprio Estado. Com alta capacidade de processamento de dados, essas máquinas permitem avançar nas pesquisas em áreas como bioinformática, agricultura de precisão, genômica e inteligência artificial.


Com isso, o Paraná será pioneiro no Brasil na concepção de uma rede de HPC distribuída e também na produção própria dos supercomputadores, reduzindo a dependência estrangeira nessa área. 


“Tecnologias como esta ajudam a consolidar o Paraná como um Estado inovador e com vocação para a área de tecnologia. A construção dos supercomputadores vai agregar muito na pesquisa das nossas universidades”, disse Ratinho Junior. 


“A Índia é uma potência em ciência e pesquisa, e para nós é motivo de orgulho construir essa parceria”.


A previsão é de implantar, em um primeiro momento, dois supercomputadores no Paraná, um na UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa), nos Campos Gerais, e outro na sede do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná) em Londrina, no Norte do Estado, voltado principalmente nos processos de inteligência artificial.


Além disso, todas as sete universidades estaduais deverão ser dotadas com redes de alta conectividade para também terem capacidade de receber a tecnologia. 


“O Paraná tem um sistema robusto de ciência e tecnologia, que será plenamente atendida por essa estratégia de criarmos uma rede de conectividade de alta velocidade, com computadores de alta performance que permitem um trabalho de pesquisa, de prestação de serviços ao setor produtivo e empresarial e o treinamento de profissionais”, explicou o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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