Londrina

Comerciantes estão otimistas com a Páscoa

15 abr 2003 às 09:10

Os grandes supermercados de Londrina ainda estão abarrotados de ovos de chocolate. A alta no preço assustou os consumidores que ainda se recuperam dos sucessivos aumentos de produtos e serviços.

Assim como em anos anteriores, os empresários se dizem otimistas em relação às vendas. Na opinião do gerente José Marcio Barbosa, a procura pelos ovos está devagar porque é praxe do consumidor deixar tudo para a última hora.


Segundo ele, o movimento deve aumentar a partir de quarta-feira. ''É a nossa terceira Páscoa na cidade e as expectativas são muito boas''.


De acordo com o diretor de compras de outra rede de supermercados, Ademar Vedoato, o consumidor continuará comprando ovos de chocolate, pelo menos, para as crianças.


Essa é a meta da auxiliar de escritório Eliane Fernandes que tem 10 primos e sobrinhos para presentear. Para economizar, ela aderiu à pesquisa e também à exclusão dos brinquedinhos que agradam tanto ou mais que o chocolate.


A vendedora Vânia Graziele de Alcântara é outra adepta da pesquisa e afirma que mesmo quando a diferença é de centavos a procura vale a pena. ''Vou me esforçar para manter a qualidade e o tamanho dos ovos que comprei no ano passado''.


Segundo Ademir Cirino, gerente de um supermercado na área central, o movimento tem sido muito bom até agora. Para quem está com pouco dinheiro no bolso ele sugere bombons, barras e coelhinhos de chocolate como alternativas aos tradicionais ovos.


Outra grande rede, temendo queda nas vendas, em virtude do preço, comprou 15% a menos em relação a 2002 e, mesmo assim, o encarregado da seção de mercearia Edson Alves da Silva ainda acredita que possa sobrar.


Por enquanto, os ovos mais procurados em sua loja são os de número 20 e 21. ''Estamos atentos à concorrência para oferecer o melhor preço''.

Embora admita que o valor do produto esteja maior este ano, a professora Erica Marina Cunter pretende comprar as 'encomendas' no mesmo estabelecimento junto com a lista mensal. ''É claro que para pessoas fora da família o presente deve ser um pouquinho mais simples dessa vez'', explicou.


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