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A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) de Londrina, vai instalar cerca de 20 câmeras de segurança e uma central de monitoramento no interior do Terminal Urbano de Transportes Coletivos (centro). Segundo o diretor de Transportes da CMTU, Wilson de Jesus, o sistema foi orçado em R$ 47 mil, e a companhia está buscando a parceria das duas empresas concessionárias do serviço de transporte coletivo na cidade para viabilizar a instalação.
De acordo com o diretor, a decisão pela instalação do sistema foi tomada em razão dos transtornos que grupos de adolescentes vêm causando dentro do terminal; e das denúncias de furtos, atos de vandalismo, ameaças a funcionários, uso de drogas e brigas de gangues nos corredores. O sistema vai monitorar toda a área do terminal, gerando informações imediatas para que Polícia Militar possa intervir rapidamente nas situações de risco, além de disponibilizar material gravado em vídeo para procedimentos judiciais.
Para Wilson de Jesus, essa medida tem de vir acompanhada por ações mais ativas da Polícia Militar, do Conselho Tutelar, e de outros órgãos e instituições que trabalham com adolescentes em Londrina. na quinta-feira (15), a CMTU reuniu entidades, instituições, órgãos públicos e empresas para discutir o problema e traçar algumas ações conjuntas para resolver o problema de violência no interior do terminal.
Ele informou que na próxima semana várias ações serão desencadeadas no interior do terminal, já que os próprios funcionários da CMTU se sentem ameaçados e com medo de abordar os infratores. "Os jovens já quebraram roletas, causaram danos no painel de controle do elevador; rasgaram as borrachas do corrimão da escada rolante; além de outros atos infracionais", apontou o diretor.
Wilson de Jesus acredita que as ações a serem adotadas no terminal devem resolver o problema, já que houve compromisso da Polícia Militar no reforço das ações, e os órgãos e entidades de atenção ao adolescente agilizarem os atendimentos. "Precisamos de ação efetiva, já que há casos que envolvem traficantes de drogas e até prostituição. Além disso, pessoas estão contratando crianças, idosos e pessoas com deficiência para atuar como camelôs, tentando inibir a ação dos fiscais da CMTU", afirmou.