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Técnica inovadora

Cirurgia torácica robótica avança no tratamento do câncer em Londrina

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
16 out 2024 às 19:18

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- Imagem de Freepik/Ilustrativo
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Desde dezembro de 2022, a equipe da Oncoclínicas Londrina já realizou 29 procedimentos de cirurgia torácica robótica, em pacientes com câncer de pulmão.  A técnica é cada vez mais utilizada no Brasil, trazendo benefícios para o paciente e facilidades para o cirurgião. 

Nos últimos cinco anos, de 2018 a 2023, o número de procedimentos passou de 17 mil para 88 mil, de acordo com a Associação Médica Brasileira. Em relação ao tratamento oncológico, essa técnica tem sido indicada para vários tumores sólidos, com a maioria dos pacientes podendo ser considerados bons candidatos ao procedimento na plataforma, desde que  avaliados conjuntamente pelas equipes da Oncologia e da Cirurgia, como informa o oncologista Gabriel Lima Lopes, da Oncoclínicas Londrina. 

Já o cirurgião Rafael Egoroff Fogolin, da mesma clínica, destaca que o grupo foi responsável por introduzir o programa de cirurgia torácica robótica do Hospital Santa Casa de Londrina e do Hospital Evangélico de Londrina. As intervenções mais frequentes usando a plataforma robótica são realizadas em pacientes com câncer de pulmão e abrangem a retirada total ou parcial de um dos dois órgãos, remoção de um dos seus cinco lobos ou de apenas um segmento pulmonar. Também pode ser adotada para a extração dos linfonodos do mediastino, etapa essencial e mais delicada do tratamento cirúrgico curativo do câncer do pulmão, bem como para tumores de mais difícil acesso, como a traqueia, a região retroesternal, a pleura e a parede torácica.

Vantagens do uso da plataforma robótica

“A cirurgia robótica oferece uma visão 3D, filtra tremores, possibilita movimentos 360º de pinça semelhantes ao pulso humano e com capacidade muito superior ao procedimento por vídeo. Além disso, também conta com energia bipolar avançada que colabora muito com uma dissecção mais delicada e efetiva”, afirma o cirurgião. Essas características permitem que casos mais complexos sejam atendidos de forma minimamente invasiva, especialmente em situações pós-tratamento ou radioterapia.

Esta opção terapêutica está regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina desde 2022 e entre as vantagens para os pacientes, estão menor tempo de internação, redução dos casos de infecção, diminuição de complicações pós-operatórias e recuperação mais rápida no período pós-cirúrgico.  

Região Sul do Brasil tem a maior incidência de neoplasia de pulmão

A neoplasia de pulmão deve registrar neste ano 14 mil novos casos em mulheres e 18 mil em homens, em todo o Brasil, conforme projeção do INCA (Instituto Nacional de Câncer). A Região Sul se destaca com a maior incidência da doença no país, projetando 24 novos diagnósticos a cada 100 mil habitantes entre a população masculina, o dobro da média nacional. Para o público feminino, são estimados aproximadamente 15 novas ocorrências, enquanto a estimativa do país é de 12 casos.

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