Londrina

Chuva danifica estradas rurais e impede trabalho de reparo em Londrina

01 dez 2015 às 09:38

As chuvas que caem intensamente sobre Londrina desde o mês de setembro castigaram diversas estradas rurais do município. Muitos pontos estão intransitáveis e, conforme o secretário municipal de Agricultura, Vitor dos Santos Júnior, pouco pôde ser feito até o momento. "A gente precisa de um período de estiagem de três a cinco dias para realizar os reparos, mas não para de chover", destacou em entrevista ao Bonde nesta terça-feira (1º).

Entre setembro e novembro, conforme ele, choveu mais de 900 milímetros na região de Londrina, 470 deles só no mês passado. "Como a precipitação é muito forte, o solo não consegue absorver e reter toda a água, que, por sua vez, acaba causando erosão às estradas no caminho para rios e riachos", explicou o secretário.


A forte chuva que atingiu a cidade no início da noite de segunda-feira (30) deixou ainda pior a situação das estradas da Chácara São Miguel, na zona sul, por exemplo. Imagens enviadas ao WhatsApp do Grupo Folha mostram que a rua Geraldo Júlio está cheia de buracos. O problema, conforme moradores, impede o tráfego de ônibus do transporte coletivo pela via.


O secretário de Agricultura confirmou que a região da Chácara São Miguel foi uma das mais atingidas pelas chuvas nas últimas semanas, ao lado das regiões do Limoeiro, dos patrimônios Regina e Três Bocas, e do distrito de Lerroville.


O problema mais grave foi registrado no início da última semana, conforme Santos Júnior. "A chuva veio forte na segunda e na terça-feira passadas. As equipes da secretaria percorreram os pontos mais críticos na quarta e na quinta, mas fizemos pouco, já que voltou a chover no final de semana", contou, acrescentando que a pasta já havia até autorizado a realização de horas extras aos funcionários tanto para o sábado como ao domingo. "Só conseguimos atender alguns pontos na sexta e ontem, antes de chover", disse.


Apesar das dificuldades, o secretário garantiu que o poder público está conseguindo manter as condições mínimas de tráfego nos pontos mais críticos. "A nossa prioridade envolve o transporte escolar e o escoamento da safra por parte dos produtores", frisou.


Santos Júnior destacou, ainda, que a secretaria possui uma equipe para atender situações emergenciais. "Se a chuva causa algum tipo de bloqueio ou interdição, mandamos os funcionários ao local para fazer um reparo imediato", informou.


Ela espera que o tempo melhore nesta semana, para o trabalho ser realizado "de forma ininterrupta". "Vamos dar início ao atendimento sem previsão de término, já que pode voltar a chover a qualquer momento", lembrou.

Questionado se a Secretaria de Agricultura possui funcionários e equipamentos suficientes para realizar os serviços, Santos Júnior foi taxativo: "Temos quatro motoniveladoras disponíveis, que, no atual momento, estão paradas no pário da secretaria. Se der uma estiagem, vamos conseguir atender todos os pontos críticos em, no máximo, cinco dias".


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