Promessas e mais promessas e poucas soluções têm permeado qualquer discussão que se faça em Londrina sobre as câmeras de segurança instaladas na cidade para inibir a criminalidade ou flagrar quem pratica os delitos. Segundo a Polícia Militar, responsável por fazer o monitoramento, a manutenção dos equipamentos ainda não tem sido feita.
Ainda no governo de Nedson Micheleit (PT), foram instaladas 32 câmeras, mas a licitação não previu manutenção e, sempre que uma apresenta defeito, ou fica parada ou precisa da boa vontade da empresa para voltar a funcionar. O serviço de manutenção, segundo a empresa que aluga os equipamentos, a Masterseg, custaria pouco menos de R$ 4 mil mensais.
"Quando são problemas pequenos, nós mesmos (a PM) resolvemos; algumas vezes, a empresa trabalha de graça", afirmou o porta-voz do 5º Batalhão da PM, tenente Ricardo Eguedes. Segundo ele, cerca de 20 ou 25 câmeras estariam funcionando adequadamente, o que significa que entre 7 e 12 estão com problemas.
Em sua gestão interina, o prefeito José Roque Neto (PTB) - hoje vereador -, prometeu, por meio de seu então coordenador de segurança, Pedro Marcondes, em 19 de março, que "em dez dias todas estaria em perfeito funcionamento. "O próprio prefeito já nos deu essa garantia", dissera Marcodes. Nada foi feito.
Durante a campanha eleitoral, Barbosa disse que sua prioridade ao assumir a prefeitura seria a segurança pública e a implantação centenas de câmeras em Londrina. O projeto original prevê 100 equipamentos. Até agora, conforme afirmou a PM, nem a manutenção está sendo feita.
A ideia é aprimorar o serviço e conseguir os recursos para a manutenção por meio do Pronasci, o programa nacional de segurança e cidadania.