A Prefeitura de Londrina ainda não divulgou quanto irá custar aos cofres municipais a isenção da tarifa de ônibus de parte dos usuários do sistema de transporte público, nem a planilha do impacto orçamentário em 2022. Embora, a gestão Marcelo Belinati tenha protocolado nesta terça-feira (4) na Câmara Municipal o projeto de lei que trata da redução imediata de 5,88% no valor da passagem de ônibus coletivo, baixando de R$ 4,25 para R$ 4. A proposta de subsídio será enviada para análise da Procuradoria Jurídica da Casa. Apesar do recesso parlamentar, a expectativa é que o projeto tramite em regime de urgência e seja votado em sessões extras na próxima segunda (10) e terça-feira (11).
Segundo o Executivo, a tarifa técnica da passagem teria o valor de R$ 5,45, calculando todos os itens que impactam no custo do sistema. Ou seja, o valor calculado pela equipe técnica da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) está bem abaixo do apresentado pelas empresas. Em dezembro, no pedido de reajuste de tarifas encaminhado pelas empresas à CMTU, a TCGL reivindicou que o preço da passagem fosse reajustado para R$ 10,15 e a Londrisul calculou em R$ 9,19 o valor da nova tarifa.
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Para viabilizar a redução no preço para R$ 4, o município bancaria o valor integral das passagens de idosos, aposentados por invalidez, pessoas com deficiência física, mental, sensorial e seus acompanhantes, profissionais das forças de segurança, pessoas com câncer maligno em tratamento quimioterápico ou radioterápico, além de arcar com a eventual diferença para cobrir o custeio do serviço.
Em Londrina, essa lista de usuários já tem garantida por lei a gratuidade da passagem, mas quem paga por elas atualmente são os demais usuários do sistema. Caso seja aprovado o projeto enviado pelo prefeito à Câmara de Vereadores, o município iria assumir esses custos, desonerando o valor pago pelos usuários do transporte público.
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