No começo da semana, a Promotoria de Justiça do Patrimônio Público de Londrina ingressou com uma ação civil pública contra a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina (CMTU), pedindo a suspensão da licitação para a coleta do lixo no município.
A CMTU, em sua última tentativa de dar sequência ao processo licitatório, esbarrou nos questionamentos levantados pelo Observatório Social de Londrina e Ministério Público (MP), que encontraram inconformidades na licitação e solicitaram a sua suspensão.
Depois de anulada, a prefeitura refez outra licitação e praticamente repetiu o que já havia pedido na anterior, com o acréscimo de mais R$ 5 milhões em seu valor. O MP mantém na ação que o edital continua repleto de irregularidades que comprometem o processo. No entanto, o prefeito Barbosa Neto sustenta que todas as inconformidades apontadas já foram ajustadas.
"Estamos muito tranquilos e aguardando apenas um parecer do Ministério Público para que a CMTU possa dar continuidade ao processo licitatório".Ele afirmou que o Ministério Público não tem "conhecimento técnico necessário" para avaliar se há erros na licitação para realização de serviços de limpeza pública na cidade.
Barbosa ainda comparou a sua atual gestão com as anteriores, referindo-se à clareza dos trabalhos que anda praticando na cidade. "Faça as contas e vocês irão ver. Acabaram os 'chuchos' das gestões anteriores. Nós queremos o melhor para Londrina e eu estou trabalhando para isso". O contrato previsto pela CMTU estimava o valor da licitação em cerca de R$ 120 milhões (R$ 119.260.702,76). Mas enquanto não se chega a um acordo, a empresa baiana MM Engenharia, continua a frente dos serviços por meio de um contrato emergencial.