Após inúmeras tentativas de matricular a filha na única escola próxima de sua casa, o bancário Gessé Gomes Baessa, 44 anos, se viu obrigado a fazer uma dura opção. Ele decidiu deixar Rafaela, de sete anos, sem estudos em 2004.
O caso vai na contramão da luta que o Estado vem empenhando, há anos, contra a insistência dos pais em matricular os filhos em colégios distantes de suas casas, tidos como mais qualificados. As aulas na rede estadual começam na próxima segunda-feira.
A família mora na Vila Nova (Área Central de Londrina) e tenta uma vaga na Escola Estadual Nilo Peçanha, localizada a um quarteirão da residência. No ano letivo anterior, o pai já havia procurado a escola, mas soube que teriam prioridade as crianças que completassem sete anos até julho a filha dele faz aniversário em dezembro.
Segundo Baessa, a distância da escola trouxe inúmeros problemas. Ele e a
esposa tinham de se desdobrar para transportar, ao mesmo tempo, Rafaela e a outra filha, Karine, 14, que é portadora de necessidades especiais e frequenta o Instituto Londrinense de Educação para Crianças Excepcionais (Ilece), na Área Central.
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