A 12ª edição da Balada Especial foi realizada nesta terça-feira (21) no salão de evento do Espaço Villa Rica, centro de Londrina. O evento, que já é tradicional há 15 anos, é considerado a maior festa para pessoas com Down e outras síndromes do sul do Brasil, atraindo cerca de 800 pessoas em suas edições passadas. Na festança deste ano, agendada em comemoração ao Dia Internacional da Síndrome de Down, o público estimado foi de 250 pessoas por conta do espaço limitado.
Este é o retorno do evento após três anos de pausa por conta da Pandemia do Covid-19, sendo que as últimas edições ocorreram na casa noturna 2800 Music Club. Janeth Shibayama, idealizadora do projeto, relembra que os portadores de síndromes de Down ainda fazem parte do grupo de risco de contração do vírus. “Achamos melhor fazer em um lugar menor e com o público reduzido porque eles ainda são vulneráveis, mas foi essencial termos voltado para a socialização”.
Leia mais:
Empresas arrematam 39 dos 52 lotes da Cidade Industrial em Londrina
Quarta-feira será de tempo estável e temperatura amena em Londrina e região
Veja o cardápio do Restaurante Popular de Londrina desta quarta-feira
Permissão de bares na Rua Paranaguá domina discussão sobre zoneamento em Londrina
Além de muita música, salgadinhos e refrigerantes, os convidados das Apaes (Associação Pais Amigos Excepcionais de Londrina) da região metropolitana de Londrina e da Associação Flávia Cristina também puderam aproveitar uma apresentação de música sertaneja e uma demonstração de aula de Karatê, que contou com a presença de Marcelo Oguido, Secretário de esporte de Londrina e Técnico Seleção Brasileira de Karatê, que discursou no evento a favor da ação.
“É muito importante a Fundação de Esporte de Londrina ter um projeto tão bacana através do Fiep (Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná). Estou há dois anos na Secretária, nunca prometo nada, mas me comprometo a tentar achar o caminho e transformar a vida de vocês.”
Silvio Guirro, um dos organizadores do grupo Amigos Em Ação, aponta que mais importante desse tipo de evento é incluir os portadores de síndromes na sociedade. “Temos que integrá-los através de políticas públicas e garantir os direitos que já são atributos por lei, como por exemplo ter um tempo de lazer."
Para Adriana Nairne, atendente da Associação Flávia Cristina e que estava como auxiliadora na entrada, o evento é excelente. "Eles festam muito, porque no dia a dia, ficam muito no mundinho deles, não vão nem ao shopping, então ter um dia de festa é uma beleza."
*Sob supervisão de Fernanda Circhia