Quarenta dias depois do maior acidente aéreo da história do País, quando um de seus aviões, modelo Airbus A320, colidiu com um prédio da Companhia TAM Express, próximo ao aeroporto de Congonhas em São Paulo, a companhia aérea TAM continua enfrentando dias turbulentos.
Neste domingo, um Airbus A319 da empresa, que fazia o vôo 3762, que partiu de Congonhas e tinha Cuiabá (MT) como destino final, teve problemas técnicos quando fez escala em Londrina, por volta do meio-dia.
''Quando chegamos a Londrina e iríamos seguir viagem, o comandante avisou que todos deviam desembarcar porque havia muita fumaça na cabine'', informou o empresário Fernando Kuzai, que viajava a negócios para a capital mato-grossense. ''A informação que recebemos do piloto é de que teria acontecido uma pane elétrica'', completou o engenheiro agrônomo Osmair Mendonça, que iria de Londrina para Cuiabá.
A Folha de Londrina tentou falar com o comandante do vôo, que aguardava com toda a tripulação no saguão do aeroporto, mas ele se recusou a conceder entrevista. Funcionários da TAM informaram que somente a assessoria de imprensa da companhia, em São Paulo, poderia prestar algum esclarecimento.
A reportagem tentou contato em vários telefones da assessoria, mas nenhum atendeu, a exemplo dos telefones da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). No painel do aeroporto, o vôo 3762 constava como ''atraso técnico.'' Os passageiros tiveram que seguir viagem em outro vôo.