Proprietários de Centros de Formação de Condutores (CFCs) de Londrina afirmam que não sabem mais o que fazer para convencer os alunos de que não são as auto-escolas as responsáveis pela demora na realização de exames para carteira de motorista. Eles reclamam da falta de estrutura do Departamento de Trânsito (Detran) para dar conta da demanda e dizem que a morosidade está prejudicando os clientes e os próprias CFCs.
O exame psicotécnico que era feito três dias após a procura, está levando pelo menos uma semana. O exame prático, antes realizado num prazo de 15 dias, chegaria a 30 dias.
O inchaço da demanda provocado pela resolução nº 168 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) foi a justificativa dada pelo chefe da 12ª Ciretran de Londrina, Rubens Loureiro, para um atraso nos exames. Para evitar a submissão às novas regras impostas pelo Contran, como a realização de aulas de direção defensiva e primeiros-socorro, muitos motoristas correram ao Detran para renovar a carteira antes de a resolução entrar em vigor - o que aconteceria em março deste ano.
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