A literatura pode ajudar no convívio social e levar as crianças para o universo do faz de conta, onde cada uma faz a sua própria leitura de mundo. Foi assim com os alunos do P5 do CMEI Valéria Veronesi, a Super Creche, quando visitaram a exposição “A Casa que Anda. Que Mistério tem Clarice”.
A mostra instalada em um caminhão-baú de 15 metros, adaptado para receber mostras itinerantes, ficou estacionada no Parque Municipal Arthur, em Londrina, de 20 a 23 de agosto. Em dias diferentes, várias escolas municipais visitaram a mostra.
A exposição é uma réplica da sala do apartamento de Clarice Lispector e baseada em três livros da autora: "O Mistério do Coelho Pensante", "A Vida Íntima de Laura" e "A Mulher que Matou os Peixes."
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O caminhão-baú foi adesivado com ilustrações da neta de Clarice, Mariana Valente, que apresenta elementos da vida da escritora como cidades e países que ela visitou e morou, assim como imagens de Clarice entre crianças e animais.
A visita das crianças foi dividida em duas partes. Na primeira, antes mesmo de entrarem no apartamento de Clarice, elas foram apresentadas ao universo da autora e a sua relação com os animais. Do lado de fora, elas viram fragmentos das três histórias da temática da exposição, como a gaiola do coelho pensante, o ovo da galinha Laura e imagens de animais domésticos e de sítio.
Já dentro do caminhão, elas foram transportadas para a vida de Clarice com seus livros, sua máquina de escrever, telefone e objetos que fazem referência aos livros, como um grande espelho com projeção de peixes e o aquário vazio.
As crianças ainda participaram de atividades como criar pulseiras com elementos da natureza como folhas e flores, que encontraram no estacionamento do Parque Arthur Thomas. Além de desenhar animais.
Cada aluno fez a sua própria leitura da visita. Mas o espelho de peixe e a confecção de pulseiras encantaram a maioria.
“A gente aprendeu sobre os livros que contavam sobre os animais e a gente pode explorar todas as coisas lá dentro. Depois a gente fez pulseiras com folhas. A moça falou sobre a mulher [Clarice] que fazia coisas de livro”, contou animada Antonella Canazart de Almeida, de 6 anos.
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