Cerca de 50 mil pombos poderão ser sacrificados para controle populacional em Londrina. O número é pouco superior a 25% do total de aves contabilizadas pelo Município no perímetro urbano - aproximadamente 200 mil. É o que sugere o relatório apresentado nesta quinta-feira (03) pelo coordenador do Centro de Investigação em Medicina Aviária do Paraná (Cimapar) e professor da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Ivens Gomes Guimarães, em reunião na Promotoria de Meio Ambiente.
O encontro reuniu cerca de 30 pessoas, entre técnicos e representantes do Município e entidades ambientais. A medida é apenas uma da série de propostas feitas por Guimarães, que defende um monitoramento permanente de aves silvestres em nível regional.
Além dos pombos que seriam sacrificados, conforme o plano do Cimapar, aproximadamente 5 mil seriam capturados para exame em laboratório. A cada 150 aves examinadas, 100 seriam necropsiadas e as demais - se consideradas clinicamente normais - receberiam anéis e seriam soltas para acompanhamento de rota migratória.
A captura dos pombos poderá ser a do método de redes içadas por canhão, desenvolvido pelo londrinense e criador de falcões, André César Gonçalves. A ação seria feita na zona rural, já que as aves, normalmente, só vêm dormir na área urbana. As aves destinadas ao abate seriam, posteriormente, enviadas a câmaras de gás carbônico. ''É o método de menor sofrimento e já é utilizado em abatedouros de frangos'', justificou.
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