Faltando 10 dias para liberação das cancelas com o fim do atual contrato do pedágio nas rodovias paranaenses - expira no dia 27 novembro -, muitos assuntos permanecem pendentes e outros sem resposta.
Na AL (Assembleia Legislativa), a Frente Parlamentar do Pedágio tem duas preocupações no radar: as lacunas deixadas pela empresas que não cumpriram a contrato firmado nos últimos 25 anos e as sugestões feitas para o novo modelo à ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre), que ficaram de fora do projeto enviado ao TCU (Tribunal de Contas da União).
Para o presidente da comissão, deputado estadual Arilson Chiorato (PT), apesar do envio das sugestões colhidas em 18 audiências, a maior parte das reivindicações ficou de fora do novo plano de concessões das rodovias paranaenses.
"Nessa versão, as 15 novas praças estão mantidas nos mesmo locais, mas as sugestões não foram acatadas. Os ajustes finais não foram feitos nesse processo que chegou ao TCU. Tem tempo para mudar, mas não foi mudado. Entre eles, está a futura praça da PR-445 prevista na saída da zona rural no sul de Londrina, que foi alvo protestos de produtores rurais."
A cobrança nas praças de pedágio do Paraná se encerra na próxima semana, no dia 28 de novembro. Por cerca de um ano, não haverá recolhimento de valores nas estradas paranaenses.
De acordo com um cronograma elaborado pela ANTT e divulgado pelo governo do Estado, a previsão é que o lançamento do edital de licitação seja realizado no primeiro trimestre de 2022. O leilão deve ocorrer no segundo trimestre.
Já a assinatura do contrato pelas empresas vencedoras está prevista para o terceiro trimestre de 2022.
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