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Ex-alunos financiam revitalização de bloco de Direito da UEM

17 mai 2024 às 10:15

Uma associação formada por egressos do curso de Direito da UEM (Universidade Estadual de Maringá) entregou na manhã da última terça-feira (14) a reforma do Bloco D34. O grupo arrecadou R$ 200 mil para revitalizar os banheiros e construir uma praça, trazendo mais conforto para docentes e alunos.


Professor do curso de Direito da UEM, Alaércio Cardoso explica que o Bloco D34 tem 42 anos e nunca passou por uma reforma, sendo que os banheiros estavam em uma situação precária, inclusive com vazamentos em dias de chuva. 


Por conta do cenário, a decisão foi reunir profissionais formados pela universidade em uma campanha para revitalizar o bloco.


A Associação Bloco D34 foi criada no final do ano passado e já conta com 580 membros, que atuam em diversas áreas do Direito. “Foi aberta uma conta em nome da associação e as pessoas contribuíram”, explica. 


Em três meses de campanha, foram arrecadados R$ 200 mil para custear a reforma dos principais banheiros do bloco e de uma sala de aula, assim como para a construção de uma praça de convivência no térreo. A obra foi doada à universidade.


Agora, a Associação Bloco D34 vai seguir em busca de novos recursos para dar continuidade à revitalização do prédio, incluindo a pintura. O curso de Direito da UEM tem 58 anos e já formou mais de 7 mil profissionais. 


“Os ex-alunos ficaram contentes em poder fazer alguma coisa e deixar um legado. São profissionais bem sucedidos, então eles têm um sentimento de gratidão com a universidade que proporcionou isso”, afirma. 


O advogado Rafael Veríssimo, 34, considera a universidade como uma “segunda casa”, principalmente pela qualidade do ensino. 


“O fato de eu ter me formado na UEM sempre foi visto com muito bons olhos”, afirma. O reconhecimento da importância que a instituição teve em sua vida foi o que motivou a vontade em retribuir um pouco do que recebeu ao longo dos anos de estudo. 


“Aquele é um lugar que transformou a vida de muita gente, inclusive a minha, então nada mais justo do que a gente devolva”, reforça, complementando que os atuais alunos e docentes podem agora aproveitar um espaço adequado para o ensino.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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