Cerca de 1.200 pessoas protestaram, na noite de segunda-feira (8), em frente à casa de uma candidata derrotada à prefeitura de Floresta (25 km a oeste de Maringá). Os manifestantes acusavam Enfermeira Silvanir (PT), que ficou em terceiro na eleição com 403 votos, de servir como "laranja" do candidato vencedor, Zé Roberto (PP).
De acordo com o tenente-coronel Antonio Roberto dos Anjos Padilha, comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar de Maringá, a aglomeração foi organizada por partidários de Junão (PMDB), que perdeu a disputa na cidade por pouco mais de 200 votos. Ao todo, 70 policiais, sendo a maioria PMs, foram acionados para controlar a situação.
Os manifestantes queimaram pneus e atiraram rojões, pedras, paus e ovos em direção à casa da petista. Eles também tentaram enfrentar os policiais. Dois foram presos por incitação à violência.
A situação foi contida com a chegada dos policiais do Choque, porém, durante toda a noite policiais permaneceram no local para garantir a segurança da candidata e dos familiares.
Nesta terça-feira (9), Silvanir prestou depoimento sobre o ocorrido. A PM ainda permanece em alerta para possíveis casos de violência contra ela.
O coronel Padilha argumentou que a presença do Choque foi necessária para controlar a situação. "Se não fosse a atuação dos policiais, os manifestantes poderiam ter invadido a casa e a situação poderia ter sido pior".