Funcionários seriam os responsáveis por uma fraude contábil de US$ 3,8 bilhões da companhia de telecomunicações norte-americana WorldCom. A fraude consistiu no registro como capital da empresa do dinheiro utilizado em gastos.
As principal medida tomada pela empresa após a publicação do escândalo foi a dispensa de seu executivo-chefe financeiro, Scott Sullivan. A companhia também aceitou o pedido de demissão do vice-presidente sênior e controlador David Myers, e promete demitir 17 mil empregados ou mais de 20 por cento de sua força de trabalho a partir de sexta-feira, em uma medida de corte de custos que espera economizar 900 milhões de dólares por ano.
O escândalo abalou o mercado financeiro, prejudicando a confiança dos investidores, principalmente depois que empresas que tinham destaque no mercado nos últimos anos quebraram devido à falta de transparência em suas contas.
A WorldCom é a segunda maior operadora norte-americana de longa distância e controladora da brasileira Embratel, cujas ações tiveram forte queda com o anúncio da fraude.