O WhatsApp anunciou nesta segunda-feira (18) a reformulação de seu modelo de negócios, o que é algo bastante significativo. A primeira grande mudança é que o serviço vai deixar de cobrar uma taxa anual de 99 centavos de dólar aos usuários (que nem sempre era cobrada e não estava disponível em todas as plataformas). Mas a maior mudança é mesmo que o aplicativo vai oferecer integração com empresas e negócios.
Esse é o mesmo esquema que o Facebook já oferece através do Facebook Messenger para certos estabelecimentos. A diferença é que no WhatsApp, as companhias terão acesso direto ao consumidor (provavelmente apenas após permissão dele) e poderão entrar em contato sem precisar de enviar mensagens de texto, podendo até fazer ligações direto pelo aplicativo.
No blog oficial do WhatsApp, eles dizem que mesmo com o cancelamento do programa de assinatura, não irão exibir anúncios. E os testes com ferramentas para empresas devem começar já este ano, citando como exemplo "quando bancos precisarem se comunicar com você sobre uma potencial transação fraudulenta" ou ainda "se uma empresa aérea quiser avisar sobre um voo atrasado".
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Até agora o WhatsApp nunca teve uma plataforma aberta, o que dificulta a criação de aplicativos de terceiros que se integrem com o serviço. E veja bem: dificulta, mas não impede de forma alguma – já existem ferramentas e sites clandestinos que se integram no WhatsApp, o que explica a ocorrência de SPAM no aplicativo. Com a sua ferramenta própria, o WhatsApp pretende aumentar a utilidade do app sem irritar seus quase um bilhão de usuários.
(com informações do site B9)