Um pesquisa publicada pela revista PLOS ONE tentou avaliar o que usuários do Facebook pensavam, se sentiam e como se comportam em diferentes momentos de sua vida diária.
Foram enviadas mensagens de texto cinco vezes por dia durante duas semanas a cada membro do grupo. Desta forma, procurou-se determinar o bem-estar subjetivo de cada participante ao longo deste período. Além disso, os autores pediram às pessoas que julgassem o seu nível de satisfação com a própria vida no início e no final do estudo.
As análises indicaram que o uso do Facebook precipitou quedas nos dois componentes do bem-estar subjetivo investigado, ou seja, como as pessoas se sentiam a cada momento e o quanto elas estavam satisfeitas consigo mesmas.
A pesquisa descobriu que, ao longo deste período, os níveis de satisfação com a vida do grupo foi progressivamente diminuindo.
Embora não se tenha encontrado uma possível explicação para este declínio da felicidade pelo uso do Facebook, estima-se que as pessoas recorrem mais às redes sociais sempre que estão se sentindo sozinhas, insatisfeitas ou, ainda, por possuírem um grupo de relacionamentos na vida real mais empobrecido, o que poderia contribuir para estes resultados. (com informações do UOL Tecnologia)