Tecnologia

Quase metade dos brasileiros usa aplicativos para compras e operações bancárias

16 jun 2015 às 16:59

Pesquisa da CA Technologies, empresa global de softwares para segurança, mostra que 45% dos brasileiros que têm smartphones e/ou tablets utilizam aplicativos em operações bancárias, e 44% para compras. Já na média global, os serviços de banco via app são feitos por 49% dos usuários pesquisados, e as compras por 48% deles. Atualmente, segundo o vice-presidente da CA, as instituições financeiras têm mais desenvolvedores de softwares do que grandes empresas ligadas ao setor da Tecnologia da Informação (TI). "As empresas perceberam que os programas, em muitas vezes, importam mais do que a marca", destacou.

Ele reiterou, entretanto, que as instituições precisam tomar cuidado com a repercussão negativa de um programa virtual. "Atualmente, várias classes sociais têm acesso à tecnologia no país. Esse pessoal passa a fazer parte desse mercado e, consequentemente, influencia e, ao mesmo tempo, é influenciado pela repercussão dos aplicativos, seja ela positiva ou negativa. Por isso que é comum a gente ver um programa bom sendo descartado de forma muito fácil", argumentou.


Rosano Moraes também chamou atenção para o fato de a infraestrutura de telecomunicações do país prejudicar, em muitas vezes, a reputação de determinado aplicativo. "Pode ser que o programa seja bom, mas não funciona por conta da internet móvel, horrível em determinados lugares do Brasil", disse.


Na avaliação dele, a empresa precisa ter governança também sobre esse processo. "Uma instituição financeira precisa ter estrutura para gerenciar esse ambiente, monitorar, por exemplo, os elementos que estão comprometendo esse tempo de resposta, já que o serviço é composto por uma cadeia complexa de fornecedores", frisou. "É a obrigação de quem quer manter seus clientes", concluiu.

O estudo da CA Technologies apontou, ainda, que a atividade mais executada por meio de aplicativos no país é a troca de mensagens (83%) e o acesso ao e-mail pessoal (82%). O levantamento ouviu 6,8 mil consumidores e 809 executivos em 18 países.


Continue lendo