Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Ataque

Hackers que reivindicam ataque ao ConecteSUS tiram do ar sites de gigante de mídia de Portugal

Giuliana Miranda - Folhapress
04 jan 2022 às 16:55

Compartilhar notícia

- Soumil Kumar/Pexels
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Um dos maiores conglomerados de mídia de Portugal, o grupo Impresa foi alvo de um ataque hacker. Desde a manhã de domingo (2), sites ligados à empresa estão fora do ar, incluindo as páginas da emissora SIC, líder de audiência na TV aberta portuguesa, e do jornal Expresso, semanário mais lido do país.


A ofensiva do tipo ransomware –que pede o pagamento de uma espécie de resgate em troca do restabelecimento do sistema– foi reivindicada pelo Lapsus$ Group, mesma organização que, em dezembro, assumiu a autoria do ataque ao Ministério da Saúde do Brasil e ao aplicativo ConecteSUS.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Em coluna publicada no jornal Folha de S.Paulo, o especialista Ronaldo Lemos explicou que o impacto desse tipo de ataque é devastador. De acordo com ele, essas ações se transformaram em uma operação profissionalizada, com "call center" disponível 24 horas por dia para que a vítima entre em contato com os criminosos.

Leia mais:

Imagem de destaque
Nova tecnologia

Kindle ganha versão com tela colorida pela primeira vez com foco em quadrinhos e mapas

Imagem de destaque
Nesta terça

Alexandre de Moraes determina desbloqueio do X no Brasil

Imagem de destaque
Celebrating Popcorn

Doodle do Google celebra pipoca com jogo interativo no estilo battle royale

Imagem de destaque
Tecnologia no aprendizado

Duolingo recebe conversas em tempo real com IA para melhorar aprendizado


Os autores do ataque hacker acessaram o sistema interno da empresa portuguesa, comprometendo a comunicação entre funcionários e o funcionamento de ferramentas usadas para a produção de programas televisivos, e conseguiram tirar do ar a Opto, plataforma de streaming da SIC.

Publicidade


Os hackers chegaram a enviar mensagens à lista de inscritos nas newsletters do jornal Expresso. No domingo, dispararam a vários assinantes uma nota com o título "BREAKING Presidente afastado e acusado de homicídio", contendo afirmações falsas e links potencialmente perigosos.


De acordo com reportagem do jornal português Público, há a suspeita de que os hackers tenham acessado o sistema durante vários dias, estudando a melhor forma de realizar um ataque em série.

Publicidade


Em nota, o grupo Impresa classificou a ação como um "atentado nunca visto à liberdade de imprensa em Portugal na era digital" e anunciou a apresentação de uma queixa-crime sobre o ataque. A empresa também diz estar em colaboração com a Polícia Judiciária e com o Centro Nacional de Cibersegurança.


Enquanto os sites estão fora do ar, jornalistas da empresa têm publicado os conteúdos nas redes sociais do grupo. Outros veículos portugueses, como os jornais Público e Observador, manifestaram apoio à Impresa e têm divulgado os links para as redes sociais do grupo em seus próprios sites e perfis.


Proprietária da emissora TVI e da CNN Portugal, o grupo Media Capital divulgou nota repudiando os ataques, uma "ameaça concreta à imprensa livre" e um "atentado à sociedade, que tem o direito de se informar por meio de órgãos de comunicação social independentes e plurais".

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo