O gigantes de buscas Google, que dois anos atrás entrou em conflito com autoridades chinesas devido à censura, retomou seus investimentos no país, de acordo com o jornal The Wall Street Journal. A empresa está contratando engenheiros, representantes de vendas e gerentes de produtos e trabalhando para capitalizar em cima da popularidade de seus dispositivos com sistema operacional Android, que alimenta 60% dos smartphones na nação asiática.
A empresa visa também conquistar os consumidores chineses com serviços que não requerem censura oficial, como o Shihui, lançado em setembro a fim de ajudar as pessoas a procurar sites do país que oferecerem descontos em lojas locais. O Google trabalha ainda para melhorar seu serviço de busca a fim de auxiliar os consumidores a encontrar produtos de varejistas online.
Segundo o jornal, a decisão do Google ocorre em um momento crucial, uma vez que a internet na China vem se tornando uma saída para cidadãos compartilharem informações e descontentamentos. O país possui 500 milhões de usuários de internet, ante 220 milhões nos Estados Unidos. As autoridades do país se recusaram a falar sobre o assunto.
O Google faz a nova investida perto do aniversário de dois anos de sua declaração de que iria parar de censurar os resultados de buscas na internet na China, como requerido pela lei local, e que se preparava para deixar o país. Na época, o Google anunciou o redirecionamento de usuários que acessarem o endereço www.google.cn para ferramentas de busca de Hong Kong. As informações são da Dow Jones.