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E-commerce

Empresas de Londrina crescem com vendas em 'shoppings online'; saiba como funciona

Gabriela Nogueira - Redação Bonde
27 jun 2016 às 16:15

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- Reprodução
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A tendência de compras pela internet tem sido acompanha pelo uso do marketplace, um modelo vendas online que reúne em um único ambiente a oferta de produtos de várias de empresas. A ferramenta é também a aposta de alguns lojistas londrinenses.

"Desde de que nos hospedamos em outros sites, no início de 2015, nossas vendas aumentaram bastante. Hoje temos a nossa loja virtual e estamos dentro de outras quatro lojas", conta o administrador de e-commerce da empresa londrinense Koala EletroShop, que tem cadastro com uma administradora de marketplace.

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A vantagem do modelo é que as lojas ganham maior visibilidade, muitas delas nem mesmo precisam se preocupar com o desenvolvimento de um site próprio. No marketplace, as empresas mediadoras cobram um valor de comissão e gerenciam a operação de compra e venda nos portais.

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O modelo de negócio pode ser construído em endereços eletrônicos independentes como o MercadoLivre ou dentro de sites de marcas já consolidadas. A Cnova, uma das administradoras pioneiras do marketplace em sites de marcas no Brasil, nasceu em 2013 e atualmente atende cerca de 2,3 mil empresários do país, 74 deles em Londrina. A administradora expõe os produtos dos lojistas em sites de quatro lojas renomadas.

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De acordo com a assessoria da Cnova, o número de lojistas no último ano cresceu seis vezes em relação ao total registrado entre 2013 e 2014.


No caso dessa mediadora, independente do número de parcelas que o cliente opta por fechar a compra, o lojista recebe o valor da venda à vista. Mas um dos requisitos para ser cadastrado é que a empresa possua uma loja física.

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Em geral, o lojista interessado em usar esse modelo de vendas pode se cadastrar na empresa mediadora através do próprio 'site hospedeiro', em campos identificados como anúncio ou marketplace.


Novos públicos

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"O marketplace proporciona a atuação em um mercado maior gerando o primeiro contato do cliente com a marca. Nossa empresa, por exemplo, é uma loja especializada em eletrônicos e informática, o investimento em marketing é muito caro, mas com o marketplace atingimos diferentes públicos do varejo, sem gerar atrito com com o público-alvo que vem até a loja", explica o gestor de marketplace da londrinense Megamamute, Carlos Alba.


Segundo Alba, a empresa fez uma parceria em 2013 com uma mediadora que incorpora os seus produtos em sites de venda de outras grandes marcas como Casas Bahia e Pontofrio. Desde então, a marca teve um aumento de 30% nas vendas.

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Outros números


Segundo pesquisa divulgada pela E-bit/Buscapé, companhia que certifica mais de 21 mil lojas virtuais, os sites brasileiros faturaram R$ 41,3 bilhões em 2015, 15,3% a mais que no ano anterior. Esse crescimento foi potencializado pelo uso dos marketplaces.

Este ano o faturamento atingiu R$ 9,75 bilhões no primeiro trimestre, crescimento nominal de 1% em relação a 2015.


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