Enquanto muitas empresas paranaenses projetam um cenário econômico mais vigoroso para 2017, a 21ª Sondagem Industrial deu conta de que 55,1% dos seus diretores estão otimistas: existe uma parte significativa dessas indústrias e das entidades de suporte à atividade trabalhando como uma perspectiva de futuro mais alongada, visando a guinada que se avizinha por meio da Indústria 4.0 ou a chamada 4ª revolução industrial.
Não há exagero em concentrar ações para a assimilação disso, pois é consenso na própria Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) que estará fora da jogada a organização que não investir em estratégias capazes de fornecerem dados e fatos em tempo real para a tomada de decisões, ampliando drasticamente a produtividade, a maximização dos recursos utilizados e, consequentemente, a competitividade.
Banco de dados inteligente, simulações advindas da digitalização de processos e a "internet das coisas" (conectar itens do cotidiano à rede mundial de computadores) rapidamente precisam ser assimilados pelas indústrias que projetam superar 2020 na nova era e aproveitando uma gama de possibilidades que virão a reboque. "É uma imensa oportunidade para quem tem a inovação no coração do negócio", assegura o gerente do Centro Internacional de Inovação do Sistema Fiep, Filipe Cassapo.
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"Caminhamos para sistemas cada vez mais autônomos, que conversam entre si, mas isso não elimina o ser humano. Diferente das revoluções industriais anteriores (a vapor, elétrica e automação), a quarta revolução industrial tem um pragmatismo incomparável, enobrece o papel de cada um de nós, direciona a humanidade para tarefas mais elaboradas e isso é desenvolvimento, que no conceito 4.0 está intrinsecamente ligado à geração de riqueza e à distribuição dela, permitindo a todos que vivam melhor", acredita.
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