Tecnologia

Crise é oportunidade para sites de compras coletivas

19 set 2011 às 11:57

Criado em Barcelona, o site de vendas coletivas Groupalia abriu sua filial brasileira em 2010 e em menos de um ano já ocupa a quarta posição no mercado nacional, com um cadastro de mais de 4 milhões de usuários. Mas, se depender do executivo Henrique Iwamoto, que está a frente das operações no Brasil, essa situação deve mudar em breve. "Trabalho até 15 horas por dia pra aumentar as vendas," diz ele, que não teme a concorrência e nem a crise internacional. "Essa crise faz com que aumente a procura pelos nossos serviços."

Aos 34 anos, Iwamoto diz que a pouca idade não atrapalha na hora de chefiar a equipe. "No nosso ramo não lidamos com produto, mas com gente. Meu maior desafio é estimular a equipe e colocar todo mundo pra trabalhar na velocidade necessária. Entramos atrasados no mercado brasileiro e estamos tentando recuperar o tempo perdido."

Com uma carreira meteórica, o executivo conta que na hora de tocar os negócios se inspira em pessoas com quem já trabalhou. "Tive ótimos chefes que me ensinaram muito. Não vou citar nomes porque eles estão na concorrência," brinca Iwamoto, que enxerga no mercado de compras coletivas nichos que ainda não foram explorados. "Os serviços financeiros, por exemplo, tem muito potencial para dar certo nesse negócio de compras coletivas," explica.


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