Entra ano, sai ano, sempre surge alguma pesquisa pelo mundo que coloca os videogames e jogos eletrônicos como "algozes" no que diz respeito a problemas de relacionamento, isolamento, agressividade e outros tipos de distúrbios físicos e sociais. De tudo já foi dito sobre o assunto.
Mas quem é apaixonado por games sabe que, definitivamente, não funciona bem assim. Aliás, o cenário é completamente o oposto para os gamers que encontram em sua "cara metade" prazer em jogar juntos, independentemente da plataforma. Um hobby que gera criatividade, raciocínio e que aproxima o casal, em todos os sentidos. A reportagem do Bonde encontrou casais da região para contar um pouco dessa experiência.
Um relacionamento muito bacana é do pro-player do game Crossfire Alécio Vinícius dos Santos e a estudante de enfermagem Ana Caroline Albuquerque. Você conhece a história deles no vídeo abaixo.
O estudante de análise de sistemas João Ricardo Pierin e a arquiteta Gabrielle Fadel também têm uma história bem inspiradora para os gamers. Ele se conheceram há 7 anos na fila do cinema na estreia de Harry Potter, começaram a namorar um ano depois. João, que foi uma "criança asmática e não brincava muito na rua", sempre viu nos games uma forma de se divertir. Gabrielle jogava com as amigas, mas nada tão frequente. "Quando ganhamos mais intimidade e a frequentar a casa um do outro, começamos a jogar Rockband. Como gostamos de diversas formas de entretenimento, videogame acabou sendo consequência. Hoje jogamos 4 vezes por semana", salienta João.
Na casa de Gabi eles montaram um cantinho nerd e jogam diversos games, como Marvel Omega, Life is Strange, League of Legends e até FIFA. "Quando o jogo é de apenas um player, vou jogando e ela vai me dirigindo. Quando é dois players, jogamos sempre do mesmo lado, nunca um contra o outro, para manter esta sintonia". "Sem dúvida, o videogame nos aproximou. Já compramos apartamentos juntos, vamos casar, e não tenho dúvidas que é um hobby que vamos levar para o resta da vida".