A juíza federal americana Phyllis Hamilton indeferiu uma parte do processo da Apple contra a Amazon em relação ao nome da loja virtual usado pelas duas companhias. A Amazon usa a palavra "Appstore" para seu mercado digital, enquanto a Apple usa "App Store". Hamilton emitiu uma decisão nesta quarta-feira alegando que a Apple não conseguiu provar como o uso da palavra "Appstore" poderia confundir os consumidores, de que forma eles não saberiam se estariam acessando os serviços da Apple ou da Amazon.
"A Apple alega que, por oferecer em sua loja virtual muito mais aplicativos do que a Amazon oferece, os consumidores serão enganados ao pensar que a Appstore da Amazon vai oferecer a mesma quantidade de aplicativos", escreveu Hamilton. "Não há evidência de que um consumidor que acessa a Appstore da Amazon terá a expectativa de que será idêntica à App Store da Apple."
Além disso, escreveu a juíza, o serviço da Apple vende aplicativos apenas para seus produtos, como o iPhone, iPad e outros dispositivos, enquanto a loja virtual da Amazon vende aplicativos apenas para aparelhos que rodam o sistema operacional Android, como o Kindle Fire. Uma porta-voz da Apple e um porta-voz da Amazon se recusaram a comentar o assunto.
Outros aspectos do caso, incluindo se a Amazon violou marcas comerciais ao usar as palavras "app" e "store" para descrever sua loja virtual para programas disponíveis para compra e download, ainda serão decididos no tribunal. As informações são da Dow Jones.