Os chamados preços administrados pelo governo, aqueles de concessionárias de serviços públicos, foram os maiores responsáveis pelo aumento recorde de 1,34% do Índice do Custo de Vida (ICV) em julho na cidade de São Paulo.
Foi a maior taxa verificada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) desde julho de 2001, quando o custo de vida dos paulistanos subiu 2,12%. Em junho, alta foi de 0,60%.
Segundo o Dieese, os bens e serviços cujos preços são administrados pelo governo que mais pesaram no aumento do ICV de julho foram a energia (14,05%), gás de botijão (4,57%), telefonia (12,52%) e gasolina (2,26%).
Também pesou para a elevação do custo de vida do paulistano em julho a variação de preços da habitação de 3,77%. A alta pode ser explicada, segundo o Dieese pela variação dos gastos das operações do domicílio (6,77%), cujos bens e serviços têm, em sua maioria, seus preços administrados pelo governo: energia (14,05%), telefonia (12,52%) e gás de botijão (4,57%).
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