O superávit primário (receitas menos despesas, exceto pagamento de juros), no acumulado do ano, alcançou em maio 5,73% do PIB: R$ 37 bilhões. Em cinco meses, o governo conseguiu economizar mais da metade do que a meta estipulada para o ano: R$ 68 bilhões.
Em relação à meta semestral com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o resultado é R$ 2,5 bilhões superior. No mês passado, o superávit do setor público foi positivo em R$ 4,3 bilhões.
Do superávit primário acumulado em 2003, o Governo Central (Governo Federal, INSS e Banco Central) respondeu por R$28,5 bilhões (4,41% do PIB); Os governo regionais por R$ 7,9 bilhões (1,22% do PIB) e as empresas estatais por R$ 0,6 bilhão (0,10% do PIB).
Os juros nominais incorporados à dívida alcançaram R$ 14,1 bilhões em maio, contra R$ 6,4 bilhões em abril. Do total do mês, o Governo Central foi responsável por R$ 10 bilhões, os governo regionais, por R$ 2,8 bilhões e as estatais por R$1,3 bilhão.
Em 12 meses, os juros apropriados situaram-se em R$ 140,1 bilhões (9,6% do PIB), ante R$ 134,8 bilhões (9,43% do PIB) no mês anterior. No conceito nominal, que incorpora no cálculo os juros, o resultado do setor público foi deficitário em R$ 9,8 bilhões no mês de maio.
No acumulado do ano, o déficit chegou a 4,39% do PIB, contra 3,11% do PIB no mesmo período do ano passado. Em 12 meses, o déficit acumulado ficou em 5,08% do PIB.