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A falência da operadora de turismo Soletur, decretada na noite desta quarta-feira, abalou o mercado do setor. As agências de turismo que revendiam os pacotes para os clientes serão as mais prejudicadas, avaliou Antonio Azevedo que assumiu ontem em Curitiba a direção da Associação Brasileira das Agências de Viagem (ABAV). Cerca de 70% da venda de pacotes da Soletur era destinada às agências de viagem e 30% de vendas diretas ao público.
De acordo com Azevedo, a falência da operadora foi motivada pelos atentados terroristas de 11 de setembro, em Nova York, que reduziu significativamente as vendas de pacotes internacionais. "Só a Soletur deixou de vender cerca de R$ 15 milhões neste período", disse Azevedo. Segundo ele, a ABAV se apressou em negociar com a rede hoteleira e as empresas de aviação nacionais para que eles ajudem a honrar as viagens em curso.
Segundo Azevedo, são 2.200 passageiros que estão viajando, sendo que a maioria estão no Nordeste brasileiro. "Para o exterior, estão em curso apenas 300 viagens e todas já estão pagas", afirmou. Os hotéis e as companhias aéreas que aceitaram o pacto proposto pela ABAV vão arcar com os custos da continuidade das viagens.
Por outro lado, ele prevê problemas para os 7 mil clientes que compraram os pacotes da Soletur, através de agências ou não, e ainda não viajaram. "Não há mais como garantir essas viagens e num processo de auto-falência dificilmente o credor vai reaver o dinheiro pago", lamentou. A orientação da ABAV é que quem fez pagamentos através de cheques pré-datados que sustem os cheques. E quem parcelou o pagamento no cartão de crédito, que entrem em contato com a operadora do cartão para cancelar os pagamentos programados.
O advogado da Soletur, Eduardo Antônio Kalache, admitiu nesta quinta-feira que os clientes da operadora "não têm garantias" de que irão receber os serviços comprados "porque dependem de terceiros". "Cada um só pode responder por si. Eu posso responder pelo passado da empresa, pelo futuro não posso mais responder porque a operadora já teve a falência compensada. Quem vai decidir sobre o futuro desses clientes são as pessoas que ela (Soletur) contratou", disse.
Ele informou que existe um "acordo de cavalheiros" entre a Soletur, companhias aéreas, agências de viagens e hotéis para que os contratos consolidados possam ser realizados. A operadora tem uma dívida de R$ 30 milhões, principalmente com bancos, companhias aéreas e hotéis.
O presidente da Empresa Brasileira de Turismo, Embratur, Caio Luiz de Carvalho, descartou hoje qualquer socorro financeiro do governo à operadora de turismo Soletur.
De acordo com Azevedo, a falência da operadora foi motivada pelos atentados terroristas de 11 de setembro, em Nova York, que reduziu significativamente as vendas de pacotes internacionais. "Só a Soletur deixou de vender cerca de R$ 15 milhões neste período", disse Azevedo. Segundo ele, a ABAV se apressou em negociar com a rede hoteleira e as empresas de aviação nacionais para que eles ajudem a honrar as viagens em curso.
Segundo Azevedo, são 2.200 passageiros que estão viajando, sendo que a maioria estão no Nordeste brasileiro. "Para o exterior, estão em curso apenas 300 viagens e todas já estão pagas", afirmou. Os hotéis e as companhias aéreas que aceitaram o pacto proposto pela ABAV vão arcar com os custos da continuidade das viagens.
Por outro lado, ele prevê problemas para os 7 mil clientes que compraram os pacotes da Soletur, através de agências ou não, e ainda não viajaram. "Não há mais como garantir essas viagens e num processo de auto-falência dificilmente o credor vai reaver o dinheiro pago", lamentou. A orientação da ABAV é que quem fez pagamentos através de cheques pré-datados que sustem os cheques. E quem parcelou o pagamento no cartão de crédito, que entrem em contato com a operadora do cartão para cancelar os pagamentos programados.
O advogado da Soletur, Eduardo Antônio Kalache, admitiu nesta quinta-feira que os clientes da operadora "não têm garantias" de que irão receber os serviços comprados "porque dependem de terceiros". "Cada um só pode responder por si. Eu posso responder pelo passado da empresa, pelo futuro não posso mais responder porque a operadora já teve a falência compensada. Quem vai decidir sobre o futuro desses clientes são as pessoas que ela (Soletur) contratou", disse.
Ele informou que existe um "acordo de cavalheiros" entre a Soletur, companhias aéreas, agências de viagens e hotéis para que os contratos consolidados possam ser realizados. A operadora tem uma dívida de R$ 30 milhões, principalmente com bancos, companhias aéreas e hotéis.
O presidente da Empresa Brasileira de Turismo, Embratur, Caio Luiz de Carvalho, descartou hoje qualquer socorro financeiro do governo à operadora de turismo Soletur.