Economia

Sinduscon promove em Londrina encontro sobre madeira engenheirada

03 mai 2024 às 18:36

A madeira engenheirada se tornou tendência global por seus atributos que permitem projetos mais sustentáveis e ágeis. Prédios altos (com até 40 andares)  construídos com o insumo são uma realidade. Já intitulada como o 'novo concreto', o crescimento do método construtivo reflete uma busca cada vez maior pela indústria da construção por materiais sustentáveis. 


No Sinduscon PR Norte o evento “Incorporação e construção em madeira engenheirada” abordará as principais inovações e como aderir a tecnologia nos projetos. A palestra gratuita está marcada para o dia 07 de maio, às 19h, na avenida Maringá n° 2400. As inscrições podem ser feitas pelo Whatsapp (43) 99148-0503.


O especialista convidado para a palestra é o engenheiro civil e consultor de vigilância tecnológica da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), Matheus Barros, que atua mapeando empresas estrangeiras com tecnologias estratégicas, buscando criar parcerias com empresas paranaenses. 


Para ser utilizada na construção civil, a madeira passa por processos industriais que garantem um bom desempenho técnico-construtivo. No exterior, os projetos em madeira engenheirada avançam em larga escala. O mercado que gera US$ 1,7 bilhão deve mais que dobrar essa cifra até 2027, de acordo com relatório divulgado pela consultoria Market Research Future (MRMF).


No Brasil, despontam construtoras especializadas no insumo, assim como pesquisas e iniciativas que buscam popularizar o método construtivo. O Paraná é um dos estados protagonistas nesse movimento. No ano passado a FIEP organizou uma missão à Suécia (onde 99% das residências são construídas em madeira) para troca de experiências, além de uma exposição com a técnica do woodframe. 


No Sinduscon PR Norte, a presidente Celia Catussi foi a representante local na missão à Suécia. Segundo ela, com o evento a entidade visa estimular um setor construtivo cada vez mais produtivo e sustentável. 


“A madeira é mais sustentável porque absorve o CO2 e também traz mais rapidez para a própria obra, já que trabalha com sistema de pré-fabricados. Uma tecnologia que nós achamos importante inserir no contexto da nossa indústria regional que é tão pujante”,destaca Catussi. 


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