Pecuaristas, veterinários, zootecnistas, técnicos e comerciantes do setor da pecuária estão discutindo, em Curitiba, como será feita a rastreabilidade do gado de corte no Paraná. O encontro, de dois dias que se encerra nesta sexta-feira, reuniu cerca de 500 profissionais interessados como vai ocorrer os serviços de rastreabilidade e certificação de origem, que serão exigidos pelo Ministéiro da Agricultura. O encontro foi promovido pela Cooperativa de Médicos Veterinários do Paraná (Unimev).
Inicialmente, a rastreabidade do gado será um requisito exigido para as exportações. Em seguida, esse procedimento será estendido também para a venda de carne no mercado interno. A União Européia já informou que a partir de junho desse ano, só vai comprar carnes de países em condições de oferecer condições de rastreabilidade do animal que deu origem ao produto que está sendo comprado. Até o final do ano que vem, outros países deverão fazer a mesma exigência.
O Ministério da Agricultura ainda não divulgou as regras como deverão ser executados os serviços de rastreabilidade. Mas os profissionais devem se organizar desde já para sugerir como esse serviço pode ser feito, disse Wallaston Vianna, diretor da Unimev. Ele disse que a cooperativa está aceitando o cadastramento de técnicos interessados em desempenhar esses serviços junto aos pecuaristas e frigoríficos espalhados pelo Interior.
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Vianna defendeu que as pequenas e médias empresas da área de alimentos tornem rotineiro o sistema de certificação de qualidade em todas as fases da produção. ''Com isso estará agregando valor ao seu produto'', disse o profissional.
Leia mais em reportagem de Vânia Casado, na Folha de Londrina desta sexta-feira