O superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Eduardo Requião, anunciou nesta segunda-feira que o silo público que estava recebendo soja transgênica de outros armazéns portuários foi lacrado e impedido de receber novas remessas do produto.
A medida respeita o acordo entre a Appa e os cerca de 30 operadores portuários que atuam em Paranaguá. Eduardo Requião também denunciou a empresa Cargill, responsável por 16,6 mil toneladas de soja transgênica, por não ter participado integralmente da transferência.
A Cargill não transferiu toda sua carga porque iniciou o trabalho só após 10 dias do início da mudança. O superintendente lembrou que a carga restante estocada no armazém da empresa e que não foi transferida para o silão em tempo determinado não será aceita no silo público sob qualquer hipótese.
O produto estocado no silão será embarcado para os compradores numa operação contínua nos dias 24 e 25 deste mês. Assim como aconteceu com a transferência para o silão, o direção do porto não vai mudar o prazo do embarque.