Depois de adiamento, devido às chuvas de terça e quarta-feira, e de semanas de diálogo com líderes do acampamento dos sem-terra na Fazenda 7 mil, técnicos da Secretaria da Agricultura, núcleo de Ivaiporã, começaram a vacinar hoje (18-05), o rebanho bovino contra febre aftosa. A propriedade, de 5.700 alqueires, ocupada desde de abril de 97 pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), é considerada área de risco no estado, porque o gado que ficou na propriedade está há três anos sem manejo, soltou nas suas vastas áreas pastagens.
A exemplo de anos anteriores, a comissão de coordenação do acampamento, que abriga cerca de seiscentas famílias (segundo o MST), não permitiu o acesso de ex-funcionários ou ex-peões da fazenda, para trabalhar na vacinação. Desde segunda-feira, quarenta peões do próprio MST estão arrebanhando os animais e fechando nas mangueiras dos retiros Corimba e Canadá.
Se o tempo permitir, os trabalho - que são coordenados por duas médicas-veterinárias da Defesa Sanitária Animal (DSA) - prosseguem por mais dois ou três dias, nos fundos da Fazenda 7 mil, já no Município de Godoi Moreira, no retiro Canadá.
*Leia mais em reportagem de Maurício Borges na Folha do Paraná - Folha de Londrina deste sábado