O descobrimento da existência de soja transgênica no Paraná está levando ambientalistas a fazerem um alerta sobre a possibilidade de existência de milho modificado geneticamente nas lavouras paranaenses. Segundo o coordenador da Organização Não Governamental (ONG) Assessoria e Serviços a Programas em Agricultura Alternativa (ASPPA), José Maria Tardim, ainda não existem denúncias, mas na Argentina 70% do milho plantado hoje já são transgênicos. A apreensão do grupo é que sementes desse milho estejam entrando no Brasil, como aconteceu com a soja modificada.
Trata-se da espécie de milho conhecida como Branco Puro (BP). Para que o cereal se tornasse mais resistente ao ataque das lagartas, foi inserido no seu material genético um gen da bactéria bacilus turringensis. Essa bactéria produz uma toxina que é letal para determinadas lagartas. Na lavoura, quando a lagarta ataca o milho, morre por causa do efeito dessa toxina. ‘Só que essa toxina afeta também outros insetos e pode provocar um desequilíbrio ambiental’, diz Tardim.
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