A soja atingiu, em setembro, a maior cotação desde o início do Plano Real. Na sexta-feira, a saca estava sendo comercializada por R$ 47,16, pelos indicadores Esalq/BM&F, acumulando alta de 85,6% desde março. No Paraná, a mercadoria foi negociada a R$ 42,72.
A exemplo do que vem ocorrendo com outras commodities, a alta do dólar é a principal causa do aumento do preço. O engenheiro agrônomo Otmar Hubner, do Departamento de Economia Rural (Deral) da Seab, explica que a cotação da moeda americana estimula a exportação. ''Quando o comprador interno não paga o preço equivalente em dólar, o produtor prefere exportar''.
Outro fator é a diminuição da estimativa da safra americana. Hubner informou que os EUA deveriam produzir 78,67 milhões de toneladas de soja este ano, mas o clima desfavorável reduziu a expectativa para 72,28 milhões. Esse dado interfere na estimativa de estoque mundial, que era de 29 milhões de toneladas e foi reavaliado para 25 milhões, puxando a cotação para cima.
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