O Paraná só vai permitir a entrada de lotes de soja-semente com laudo negativo de análise de transgeníase, emitido por laboratório oficial com Certificado de Qualidade de Biossegurança (CQB). A apresentação do documento deverá ser feita nas 29 barreiras fitossanitárias interestaduais e nos estabelecimentos comerciais especializados, junto com a nota fiscal e o certificado ou atestado de garantia já obrigatórios. A exigência está prevista na resolução 23/2002, que entrará em vigor a partir da próxima semana.
A decisão foi tomada depois da confirmação da existência de 99 áreas de soja transgênica no Paraná, o equivalente a 964,6 hectares. A presença de sementes geneticamente modificadas foi comprovada por meio de exames laboratoriais. Levantamento da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado (Seab) mostrou que a soja transgência estava sendo cultivada em diversas regiões do Estado.
O reforço na fiscalização é uma tentativa de impedir o ingresso de novos lotes de soja-semente ilegal no Paraná. De acordo com dados do setor de Defesa Sanitária Vegetal da Seab, menos de 20% da soja-semente utilizada no Paraná vêm de fora do Estado. Nesta safra, o produto originário de outros Estados ficou em torno de 500 mil sacas de 50 quilos. O plantio total da safra exigiu 3 milhões de sacas.
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