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Agricultura no PR

Safra de soja deve crescer 16%

Redação - Folha de Londrina
03 jan 2003 às 20:18

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Graças às condições satisfatórias das lavouras de soja, o Paraná deve colher este ano 10,5 milhões de toneladas da oleaginosa, atingindo a estimativa traçada no início do plantio e superando em 16% as 9,38 milhões de toneladas do ano passado. As áreas de milho, que enfrentaram seca na época da semeadura, também se recuperaram e apresentam bom desenvolvimento na maioria das regiões, indicando que o Estado deve ter uma excelente safra de verão.

O engenheiro agrônomo Otmar Hubner, do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab), informou que 90% das lavouras de soja encontram-se em boas condições e o restante está em condições médias, prejudicado pelo excesso de chuva no plantio, que causou falhas na população de plantas.

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A área da soja aumentou 8% com relação à safra passada e atingiu 3,54 milhões de hectares (ha). O crescimento da produção se justifica por esse fator e pelo aumento da produtividade . ''O clima está favorecendo. Ao contrário do ano passado, nesta safra não houve veranico'', explicou.

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Até a colheita, que começa em meados de fevereiro, apenas um período prolongado de seca pode prejudicar as expectativas. ''Mas não há previsão de estiagem.''

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Também não há previsão de quebra na safra de milho. As lavouras encontram-se em boas condições em 88% dos casos. Onze por cento das áreas foram avaliadas como médias e 1% são consideradas ruins. A área diminuiu 4%, caindo de 1,51 milhão de ha para 1,45 milhão de ha. O cereal cedeu espaço para a soja, que também ocupou espaço do algodão, amendoim e do arroz. A produção cairá 2,4%, de 7,56 milhões para 7,38 milhões de toneladas.


Capitalizados pela boa comercialização da safra passada, os produtores de soja e milho devem adotar vendas escalonadas durante o ano. Essa postura pode manter os preços dos grãos, evitando quedas bruscas. Hubner informou no caso da soja, a conjuntura internacional é estável, por isso, as cotações dependem do comportamento do dólar no mercado interno.

*Leia mais na edição deste sábado da Folha de Londrina


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